Governo de Lula lança cartão mensal de alimentos para famílias: carne gratuita inclusa


Durante a campanha eleitoral de 2022, a promessa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiria picanha aos brasileiros ganhou destaque. No entanto, até o momento, a carne nobre ainda não tem um preço acessível para todos os consumidores. Para contornar essa questão, o governo tem planos de lançar um sistema de “vale carne” que fornecerá assistência mensal para garantir que o alimento esteja presente na mesa dos brasileiros.

Oposição e críticas

Atualmente, a oposição tem usado a promessa da picanha para ironizar os eleitores do presidente Lula. Com o aumento significativo nos preços dos alimentos, evidente em qualquer supermercado, muitos têm criticado a atual gestão. Diante disso, o governo busca lançar em breve uma ajuda de custo na compra mensal, por meio do pagamento do “vale carne”.

Governo Lula e a proposta do vale carne

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O ministro Paulo Teixeira, responsável pelo Desenvolvimento Agrário, recebeu de um grupo de pecuaristas do Mato Grosso do Sul a sugestão de criar um voucher que será distribuído às famílias de baixa renda para a compra de carne. Nutricionalmente falando, essa medida seria benéfica para aqueles que não têm acesso a nenhum tipo de carne bovina, independentemente do corte. A carne bovina é conhecida por seu alto teor de proteínas, presença de vitaminas do complexo B e como fonte de minerais.

A proposta dos pecuaristas já foi encaminhada para análise da Casa Civil e do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Ela sugere a liberação de:

– R$ 35,00 por mês para a compra de carne; ou
– Um valor equivalente a 2 kg de carne.

No entanto, o valor proposto pode se mostrar insuficiente. De acordo com um levantamento do Procon de São Paulo, em janeiro, o preço da carne de primeira fechou em R$ 38,26, enquanto o de segunda foi vendido por R$ 28,61.

Beneficiários do voucher para compra da carne


Segundo a proposta inicial, o voucher para a compra de carne bovina deve ser distribuído para famílias inscritas no Cadastro Único, preferencialmente aquelas que recebem o Bolsa Família. A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) estima que até 19,5 milhões de pessoas poderiam ser beneficiadas por essa iniciativa.

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