Governo anuncia uma nova reforma previdenciária com mudanças significativas no INSS.


Segundo o ministro da Fazenda, *Fernando Haddad*, o Brasil enfrenta o perigo de uma *nova reforma da Previdência* em menos de três anos. Isso ocorre devido à falta de receita suficiente para cobrir todos os benefícios pagos pelo *INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)*.

A última revisão da Previdência foi realizada em 2019, no *primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL)*. Entre outras medidas, a *principal alteração foi na idade mínima para aposentadoria,* que passou a ser 65 anos para homens e atualmente é de 62 anos para mulheres.

Impactos da nova reforma da Previdência no INSS

Toda modificação na Previdência, ou qualquer alteração, traz consigo mudanças significativas para o INSS. Os benefícios concedidos pelo Instituto são fundamentados nessa legislação, e as modificações tendem a impactar principalmente o *pagamento de aposentadorias e pensão por morte.*

A reforma seria uma *resposta à redução da receita,* ou seja, ao enfraquecimento financeiro do governo para arcar com esses benefícios. Caso haja a constatação de que não há recursos suficientes para custear os salários previdenciários, o governo poderia *propor uma reforma para aumentar a arrecadação* e os ganhos.

Atualmente, *39 milhões de pessoas* recebem benefícios previdenciários. Os documentos necessários para a aprovação da aposentadoria estão detalhados *neste artigo.*

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Por que uma nova reforma da Previdência seria necessária?

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a nova reforma da Previdência seria uma *resposta à continuidade da desoneração da folha de pagamentos.* A desoneração é um processo no qual 17 setores da economia, entre comércio e serviços, conseguem redução nos impostos a pagar.

Por outro lado, empresários e sindicalistas acreditam que *retornar a cobrança desses tributos seria prejudicial,* levando à demissão de milhares de pessoas. Isso ocorre porque os estabelecimentos não conseguiriam arcar com tantos impostos e teriam que reduzir seus custos.

Uma liminar solicitando a suspensão da desoneração foi *julgada pelo STF* (Supremo Tribunal Federal), garantindo sua continuidade com cinco votos a zero.

“Estamos desde outubro tentando conversar com os [17] setores e os municípios. O placar do Supremo deixa claro que *precisamos encontrar um caminho para não prejudicar a Previdência.* Ou em três anos será necessário realizar outra reforma da Previdência, se não houver receita. A arrecadação da Previdência é sagrada, *para pagar os aposentados.* Não podemos brincar com isso,” afirmou o ministro da Fazenda.


 

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